domingo, 1 de junho de 2014

As passeatas contra o uso do dinheiro público na Copa do Mundo, neste momento, há menos de um mês da competição, definitivamente não servem para nada, são inúteis, bobas, inócuas. O dinheiro já foi gasto, quem tinha que ganhar bilhões já ganhou, e em julho a Copa terá terminado e voltaremos à normalidade com os nossos velhos problemas nacionais: a corrupção, as drogas e tantos outros desastres. Infelizmente, a partir de 2007, a imprensa brasileira se encantou com a ideia de uma nova Copa do Mundo no Brasil, então, se aliou ao governo nas festanças pós-vitória. A festa durou cinco anos, até 2013, quando o povo e a imprensa começaram a perceber que algo estranho estava acontecendo: quem estava realizando a Copa não era a iniciativa privada, como o governo havia prometido, mas o próprio governo, e o pior, com dinheiro público. Com a imprensa acordada, o povo passou a conhecer os detalhes de transações bilionárias, quem estava ganhando mais do que devia e que muitas obras estavam superfaturadas. De raiva, o povo foi às ruas protestar. Tarde demais. Nossa grana já está na Suíça há muito tempo.

Por causa disso, penso que o povo deveria mesmo iniciar passeatas era contra as Olimpíadas que serão daqui a dois anos. Quem sabe, possa trazer um pouco de misericórdia ao governo para que roube menos e jogue uns trocados na educação e na saúde, a fim de amenizar os ânimos exaltados. E o governo, claro, virá em público com a mesma cara de pau de sempre, dizendo que as reivindicações são legítimas, como se as passeatas não estivessem criticando o próprio governo.

Mas o povo merece o governo que elege. O padrão moral e ético de boa parte dos nossos parlamentares é tão baixo que não poderíamos esperar outra coisa a não ser o que estão fazendo, afinal, “uma arvore má produz frutos maus” (Mt 7.17). O que se poderia esperar de parlamentares que desejam descriminalizar o uso das drogas, aprovar o casamento gay e distribuir camisinhas para a população? Nada, a não ser o que estão fazendo. O mundo “jaz no Maligno” (1Jo 5.19), o Diabo, aquele que veio para “roubar, matar e destruir” (Jo 10.10a). Não deveríamos nos espantar com tanto pecado. Aliás, creio que só estamos cientes de tanta corrupção e falcatrua porque a Igreja tem orado incessantemente por um avivamento há muitos anos. Essa é a palavra que mais estamos ouvindo nos últimos tempos: avivamento.

Todavia, ao contrário, do que muita gente imagina, “avivamento” não é algo do tipo: conseguir que cada cristão passe a orar cinco vezes por dia, todos sejam batizados com o Espírito Santo ou aconteçam cultos de oito horas, no qual pessoas são curadas. Tudo isso é apenas “consequência” do avivamento, apesar de que deveria ser a vida normal de Igreja. Avivamento de fato extrapola os limites da Igreja e alcança a sociedade não cristã, fazendo-a se arrepender e retroceder dos seus maus caminhos. Os “profetas do avivamento” não são aqueles que prevêem bons, maravilhosos e ricos dias para o público cristão.

Esses são os pseudo-adivinhos e enganadores de plantão. Quando olho para a Bíblia e leio as mensagens dos profetas, entendo que eles estão falando principalmente aos não cristãos, à sociedade que se corrompeu por completo e precisa se voltar para Deus.

Ninguém é proibido de entrar em passeatas contra a Copa do Mundo ou a favor de melhorias nos salários, entretanto, se você é cristão e está disposto a gastar tempo, oração e esforço com a comunidade, então, sugiro que se engaje nas passeatas a favor da família tradicional, contra o abuso sexual, a pedofilia e o crack, que vá às Marchas para Jesus e às marchas das mães que oram pelos filhos. Se a luta for a favor da ética e da moral, puxe a fila.

Mas adianta mesmo fazer passeatas? Claro que sim. É nosso dever cristão anunciar ao mundo que ainda há solução para o caos que estamos assistindo pela TV como se fosse uma ficção, mas é realidade. Uganda é um bom exemplo de país que, em pouco mais de 30 anos, tornou-se totalmente cristão por meio da insistente presença dos cristãos em todas as áreas da sociedade. Há esperança para o Brasil. Então, não há motivo para nos acanharmos, afinal, estaremos levando ao povo mais do que melhorias salariais ou transparência nos gastos públicos. Estaremos levando vida em abundância (Jo 10.10b).

Nossa bandeira cristã tira das ruas o mendigo e o viciado em drogas, moraliza as pessoas, fortalece a família, ensina a verdade, acaba com a violência, educa o povo, enfim, faz uma limpeza na sociedade. Aliás, os não cristãos nem escondem mais essa expectativa com relação aos evangélicos. Na semana passada, por exemplo, o prefeito de Vespasiano, Carlos Murta, disse em discurso que ficou muito feliz em ofertar um amplo terreno para a nossa igreja, pois evitou que ele um dia pudesse se tornar uma “invasão” com todos os mesmos problemas que dão enorme prejuízo aos cofres públicos. Isso sim é avivamento. Por isso, não se esqueça das seguintes palavras de Jesus registradas em Mateus 5.14,16: “Vós sois a luz do mundo [...]. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai, que está no Céu”.

Fotos: Internet
Fontes: Entre Parentes, São José do jacuri - MG .

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André Carvalho, Sou de São José do Jacuri, Minas Gerais, Brasil. Sentinela da Manhã, Servo da RCC, participo do Grupo de Oração Fonte de Agua Viva, tenho 14 Anos.

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